sábado, 29 de setembro de 2012

PROPOSTA: A CAMPANHA 'CONSCIÊNCIA NO TRÂNSITO CONSEGUIRÁ DIMINUIR A SANHA DOS MOTORISTAS?"

A presidenta Dilma Rousseff lança a campanha “Pela Consciência no Trânsito”

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texto 1]

Thor Batista não poderia dirigir


Filho do bilionário Eike Batista tinha 51 pontos na carteira de motorista, mas investigação preliminar indica que ciclista atravessou faixa da rodovia. Fábio Pozzebom/ABr
Thor Batista, filho mais velho doempresário Eike Batista, atropelou e matou o ciclista Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, na noite de sábado 17. O acidente ocorreu na Rodovia Washington Luís, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro e foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar) no 61º Departamento de Polícia.
O jovem, no entanto, não poderia dirigir a Mercedes SLR McLaren Roadster nem qualquer outro carro -, uma vez que tinha 51 pontos em sua carteira de habilitação. O veículo é avaliado em 890 mil reais e com velocidade máxima de 334 km/h.
Segundo um documento obtido pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, Thor Batista recebeu 11 multas nos últimos 18 meses.
Ele tirou a habilitação em dezembro de 2009 e, para mantê-la, precisaria ficar um ano sem cometer infrações graves. Recebeu cinco multas por excesso de velocidade em 2010 e ainda assim conseguiu a permissão definitiva.
Após obter a habilitação permanente, somou mais 19 pontos em infrações na carteira, antes de se envolver no acidente no sábado. Thor presta depoimento sobre o caso na quarta-feira 21.
Três dias após o ocorrido, Eike Batista afirmou à coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, que a “imprudência do ciclista causou, infelizmente, a sua morte. Mas podia ter levado três pessoas [Thor e o amigo que estava com ele no carro].”
O homem mais rico do Brasil, com fortuna estimada em 30 bilhões de reais, criticou o governo por não instalar passarelas na região e cercar a autopista. “Poderia ser um cavalo, muitas vezes você quer desviar para salvar o cachorro. Tenho amigos que faleceram assim.”
Testemunhas dizem que o jovem teria tentado ultrapassar um ônibus e atingiu o ciclista no acostamento, mas Batista nega. “Eles [família da vítima] vão dizer que o Thor estava no acostamento. Impossível. A marca do carro está na segunda faixa. Aí é interesse do advogado da outra parte em criar história.”
Os familiares do ciclista defendem que ele costumava fazer o percurso pelo acostamento e anunciaram nesta terça-feira 20 que vão acionar Thor na Justiça. Eles pedem indenização por danos morais e materiais e alegam que Wanderson sustentava a mulher e parentes com osalário de 1,4 mil reais por mês.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o jovem e o colega, Vinicius Balian Racca, de 22 anos, prestaram socorro à vítima, fizeram o teste do bafômetro e não foi identificada a ingestão de bebida alcoólica.
No domingo 18, o policial rodoviário João Miguel Rezende Ribeiro, o primeiro a chegar ao local do acidente, afirmou em depoimento na delegacia que a vítima atravessava a estrada de bicicleta quando foi atingida.
Testemunhas dizem que o carro parou a cerca de 200 metros do local do acidente. De acordo com Eike Batista, o corpo da vítima foi lançado entre o banco do motorista e o do carona e poderia ter se transformado “em uma bala”.
A família Batista pagou os 8 mil reais em despesas do funeral.
Twitter
Nas redes sociais, o empresário defendeu o filho e acusou o ciclista de imprudência. “Thor estava na velocidade permitida, fez teste do bafômetro”, disse no Twitter. “Ele estava atravessando na segunda faixa de uma autoestrada! Simples assim.”
Thor lamentou no domingo 18 o ocorrido e também disse, em nota, que a vítima, “atravessava, inadvertidamente, a rodovia 040 (sentido Juiz de Fora-Rio) de bicicleta, na noite de ontem”.
O advogado da família da vítima, Cléber Carvalho, disse, no entanto, haver indícios de excesso de velocidade. “A distância entre o carro e o corpo de Wanderson era de 150 m e o estado de destruição do carro indica que a vítima foi atingida de frente. Esses indícios levam a crer que Wanderson foi assassinado pela imprudência de alguém”, declarou ao jornal O Estado de S.Paulo.
Carvalho deve solicitar a classificação do crime como homicídio doloso (com intenção de matar), quando acontece quando a pessoa dirige em alta velocidade e assume o risco de colocar outras vidas em risco.
Pelo Twitter, Thor alegou estar abaixo dos 110 km/h permitidos na rodovia. “Infelizmente foi impossível evitar a colisão. Me recordo que Wanderson empurrava a bicicleta com o pé esquerdo no chão. Sentado, porém, no banco da bicicleta. A frenagem trouxe o carro de 100 km/h até 90 km/h até o momento da colisão apenas, infelizmente.”
Eike Batista, no entanto, contradiz o filho na entrevista à Folha. “Ele estava a 110 km/h.”
O laudo que pode identificar se o jovem dirigia acima do permitido sai em 10 dias.
texto 2

Não é tão simples definir a palavra ‘violência’, segundo sociólogos e pesquisadores deste tema. As conotações deste conceito variam conforme suas fontes. Por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este termo significa impor um grau intenso de dor e sofrimento que não se pode evitar. Para os militantes dos direitos humanos, a ‘violência’ é entendida como a violação dos direitos civis. Mas os estudiosos crêem que seu significado é muito mais profundo.

A violência tem várias faces. Na verdade, a violência urbana é apenas uma delas, entre guerras, miséria, discriminações, e tantas mais. O ângulo aqui abordado é um dos mais discutidos e controvertido de nossos tempos. Os atos transgressores ocorridos no âmago das grandes cidades, de caráter estritamente agressivo, frutos da vida em sociedade na esfera urbana, caracterizam, em parte, este fenômeno social que se convencionou chamar de violência urbana. 



Ela se expressa através dos níveis cada vez mais elevados de criminalidade, da sujeição freqüente ao domínio dos instintos selvagens e bárbaros, do crime organizado, principalmente em torno do tráfico de drogas, dos atos despidos de qualquer civilidade – aqui se compreendem também a constituição de gangues, as pixações, a espoliação dos bens públicos, o caos do trânsito, os pontos abandonados da cidade, sem nenhuma preservação ou manutenção, entre outros.
Infelizmente, a cultura de massa e um setor da mídia, irresponsável e sensacionalista, alimentam essas tendências explosivas das metrópoles, incentivando a violência por meio de filmes, músicas, novelas, um jornalismo policial preocupado apenas com uma audiência crescente, entre outros.
A violência está enraizada no próprio processo histórico brasileiro, desde os primórdios da colonização. Milhares de índios foram exterminados, culturas dizimadas, outros aborígenes escravizados, ao lado dos negros trazidos da África. Esse contexto foi, ao longo do tempo, agravando-se ainda mais. Depois da libertação dos escravos, da importação de mão-de-obra de outros países, os imigrantes, o número de excluídos e marginalizados da nossa sociedade foi crescendo significativamente.

À medida que as cidades passaram a inchar de forma caótica, desordenada, sem nenhum planejamento, absorvendo também os trabalhadores do campo, principalmente após a mecanização rural, sua população foi dividindo os territórios – um centro ocupado pela elite, alguns círculos habitados pela classe média, e uma periferia crescente que cada vez mais se expande por todos os espaços desocupados que restam nas metrópoles urbanas.



Tudo isso, somado a um sistema econômico que mais exclui do que inclui as pessoas, mecanismo cruel que, por um lado, explora os trabalhadores, aliena-os do produto de seu trabalho, e por outro estimula ao máximo o consumo, através dos canais disponibilizados pela mídia e pela cultura de massa. Assim, a maior parte dos jovens, excitados pelo apelo ao consumismo, sem perspectivas materiais e sociais, abandonados pelo Poder Público, que não investe o suficiente em políticas educacionais e culturais, vê abrir-se diante de seus olhos o universo do crime organizado, que eles acreditam lhes proporcionar tudo o que mais desejam. Este mundo, a princípio fascinante, ocupa o vácuo deixado pelo Estado, mas depois trai cada um de seus seguidores, oferecendo-lhes nada mais que uma vida perdida, sem dignidade, mergulhada nos vícios e em uma violência sem freios, que acaba ceifando suas próprias existências.

Assim, em sociedades nas quais as instituições revelam-se fracas e corrompidas, na qual a autoridade social encontra-se desacreditada, os valores morais atravessam uma fase de decadência e descrença, na qual até mesmo a família tem deixado de cumprir seu papel fundamental na esfera da educação e da concessão de limites, vemos a violência urbana ultrapassar inclusive as barreiras sociais, aliciando adeptos em todas as classes sociais, em qualquer faixa étnica, independente até mesmo de sexo, idade ou religião.

A própria vida perdeu seu sentido, daí presenciarmos linchamentos, justiça realizada pelas próprias mãos, crimes passionais, assassinatos resultantes de brigas no trânsito, em casas noturnas, shows, bares, entre pessoas aparentemente honestas e até aquele momento completamente obedientes às normas sociais e legais.
Hoje, em nosso país, a violência se dissemina também pelas cidades do interior, pois os grupos criminosos vão procurando novos territórios. Além disso, também essas pequenas cidades absorvem atualmente os problemas antes típicos das grandes metrópoles, principalmente a degradação moral. Torna-se urgente uma profunda reforma político-social, aliada a um resgate intenso dos valores esquecidos, perdidos pelo caminho. Esta ação depende do Estado, mas também de toda a sociedade organizada.



Fontes
http://www.infoescola.com/sociedade/violencia-nas-grandes-cidades/
http://www.serasa.com.br/guiacontraviolencia/violencia.htm
http://www.renascebrasil.com.br/f_violencia2.htm
http://www.comciencia.br/reportagens/violencia/vio09.htm


texto 3


OMS alerta: Brasil é o 5º do mundo em vítimas de trânsito

Publicado: 17/06/2009 por Andrew em AtualidadesEducaçãoPsicologia & ComportamentoSaúde
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O Brasil tem um triste recorde mundial: é o quinto maior em número de mortes no trânsito. Organização Mundial da Saúde (OMS), que apresenta esta semana o maior estudo sobre o assunto, alerta  que só em 2007  dos 178 países analisados, aconteceram 35,1 mil mortes causadas por desastres com automóveis no Brasil. Os números só são inferiores a Índia, onde ocorreram 105,7 mil, China (96,6 mil), Estados Unidos (42,6 mil) e Rússia (35,9 mil).
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a violência no trânsito no Brasil é a segunda maior causa das mortes entre jovens, só perdendo para os homicídios. 
As mortes, de acordo com pesquisa, se concentraram em homens adultos jovens (com idade entre 20 e 59 anos), residentes em municípios de pequeno porte populacional. No caso de atropelamentos, o risco de morte é maior entre os idosos; para ocupantes de veículos, o risco é maior para o grupo de 20 a 59 anos. Entre os motociclistas, o risco concentra-se na faixa de 20 a 29 anos e o número de mortes de motociclistas aumentou cerca de 20 vezes em 16 anos. Em 1990, haviam sido contabilizados 300 mortes provocadas por acidentes de moto. Em 2006, o número saltou para quase 7 mil.
Atualmente, os acidentes nas estradas são a décima maior causa de mortes no mundo. Segundo a OMS informa que esses desastres matam 1,2 milhão de pessoas por ano. Quase metade das vítimas não estava de carro – foram 584 mil pedestres e ciclistas mortos em acidentes, representando 46% do total das mortes. No Sudeste Asiático, esse índice é ainda mais alarmante: 80% das mortes no trânsito envolveram pessoas que sequer têm carro.
Os dados também indicam que, nos países ricos, a taxa de mortes está estável. Mas, nos países em desenvolvimento contua crescendo, o que preocupa os especialistas no assunto. Segundo eles, a melhoria da renda provoca o crescimento do número de veículos no trânsito, o que não quer dizer necessariamente o aumento os dispositivos de segurança.
A OMS verificou também que apenas 15% dos 178 países avaliados têm uma legislação completa em relação ao trânsito, incluindo limites alcoólicos, limites de velocidade dentro de cidades e obrigatoriedade no uso de capacetes. Mas, mesmo nos países onde existem as leis, o cumprimento é falho.  No ritmo em que está, a OMS, prevê que se for mantido os números dos últimos 10 anos, haverá 2,4 milhões de mortes em 2030, o dobro do índice atual.
Números
Mortes envolvendo automóveis —-> 1,2 milhão de pessoas ao ano
Previsão de mortes em 2030 ——–> 2,4 milhões de mortes
Fonte: O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense
OUÇA ESTA MÚSICA ( anos 1950/60) 
( DEPOIS COLOCO A LETRA)
http://www.youtube.com/watch?v=OByqAxGeW84

PROPOSTA
REFLEXÃO ROSE
NOS ANOS 1950,  OS JOVENS BRASILEIROS DAS CLASSES MAIS ABASTADAS APOSTAVAM CORRIDAS DE CARRO NA  RUA AUGUSTA , EM SÃO PAULO. OCORRE QUE HOJE AQUILO QUE SE CIRCUNSCREVIA E UMA RUA VIROU PRÁTICA , ROTINA. CORRER , DESAFIAR OS OUTROS MOTORISTAS AINDA É NORMA DE ALGUNS. E MESMO NUM TEMPO DE TRÂNSITO CONGESTIONADO O DESEJO DE SE IMPOR AINDA VALE.

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